Todos nós queremos ser felizes e procuramos essa felicidade de diferentes formas. Uns vêem na realização profissional o caminho para se ser feliz; outros, consideram a família como a maior fonte de felicidade; outros ainda vêem-se felizes quando rodeados de muitos amigos. Realizamos assim, ao longo desta nossa curta passagem pelo Mundo, actos que nos permitam alcançar esse nobre sentimento. No entanto, há ao longo da nossa vida diversos momentos de felicidade, uns mais intensos do que outros. Mas, por mais felicidade que haja dentro de nós, não nos podemos ver como seres totalmente felizes, pois isso, seria dar por concluído um dos grandes objectivos da nossa vida. E assim sendo, não teríamos mais razões para fruir plenamente a vida e veríamos toda a felicidade alcançada até então, a escapar-nos entre os dedos, como pequenos grãos de areia. As crianças, essas pequenas criaturas são os seres mais felizes. Apesar das pequenas mãos que pouca areia conseguem agarrar, têm ainda uma vida inteira pela frente e muito tempo para procurarem a felicidade. Sendo inconscientes, as crianças encontram no mais pequeno gesto um motivo para sorrir, sem se preocuparem com as coisas desagradáveis do Mundo adulto.
A felicidade, parece assim existir na razão inversa do pensamento: quanto mais consciência temos da realidade, menos sorrisos esboçamos.
"De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria." (Romanos 12:6-8)
|pens. on.|
Será este um dia normal? O.o
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